Hospital Geral de Viana acolhe lançamento do Programa de Apoio à Formação em Neurofisiologia Clínica

Saúde

O Ministério da Saúde realizou, na quinta-feira, 10, no Hospital Geral de Viana “Bispo Emílio de Carvalho”, o acto oficial de lançamento do Programa de Apoio à Formação em Neurofisiologia Clínica.

Esta iniciativa pioneira marca um novo capítulo na qualificação dos profissionais de saúde em Angola, com foco no reforço das competências em diagnóstico neurológico, revela um comunicado de imprensa que o JA Online teve acesso.
A cerimónia foi presidida pela ministra da Saúde, Sílvia Paula Valentim Lutucuta, e contou com a presença de distintas entidades.
Durante o evento, o especialista em neurologia e neuromonitorização intraoperatória, Bruno Gumiero, apresentou uma dissertação técnica aprofundada, seguida por uma exposição clara e inspiradora do sobre o conteúdo e os objectivos do programa do professor Job Monteiro.
Por sua vez, a ministra Sílvia Lutucuta sublinhou que esta formação representa um marco na política de investimento do Executivo no capital humano e no reforço das especialidades médicas no país.
O programa, realizado em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), capacitará médicos angolanos em técnicas avançadas de diagnóstico neurológico, como Electroencefalografia, eectroneuromiografia Polissonografia, potenciais evocados, Monitorização e neurofisiológica intraoperatória.
“Com menos de 35 neurologistas em todo o país, é urgente responder à elevada incidência de doenças neurológicas como o AVC. Nesta primeira fase, formaremos 30 profissionais de saúde especializados, com 80% da formação realizada em Angola e o restante através de parcerias internacionais”, afirmou a ministra.
A nota recorda que o programa insere-se no Plano Emergencial de Formação de Quadros do Sector da Saúde, financiado pelo Banco Mundial, que visa formar cerca de 38.000 profissionais até 2028, com foco na cobertura universal de saúde e no fortalecimento dos cuidados primários, incluindo a formação de equipas de saúde familiar.
Este plano já está em curso nas 21 províncias do país, com recurso a um modelo de ensino híbrido, apoiado por instituições de ensino e investigação de países como Brasil, Portugal, Cuba e Espanha.
Jornal de Angola

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