O sociólogo Agostinho Paulo defendeu esta quinta-feira, 10, em declarações à Rádio Correio da Kianda, a necessidade de as autoridades competentes, intensificarem as acções de fiscalização por formas a pôr termo a problemática de encurtamento das vias, sobretudo na cidade capital.
O pronunciamento do analista surge na sequência de várias denúncias de populares, ouvidos pela Rádio Correio da Kianda, sobre o alegado encurtamento das rotas por parte dos taxistas em Luanda, numa altura em que o novo tarifário entrou em vigor, elevando o preço por corrida para 300 kwanzas.
Segundo relatos recolhidos junto de utentes nos principais pontos de embarque, como Patriota, Benfica, Rocha Pinto, São Paulo, Vila de Viana, Estalagem e Cacuaco, muitos motoristas de táxi popularmente conhecidos como “candongueiros” têm optado por interromper as suas rotas habituais a meio do percurso, obrigando os passageiros a pagarem uma nova corrida para completar o trajecto.
Agostinho Paulo defende por isto, uma penalização exemplar para taxistas que insistem em encurtar vias, visando a obtenção do lucro fácil.
O especialista em gestão e administração pública, Denílson Duro, lamenta aquilo a que chama de ineficiência da actuação policial face a este mal que há muito tem tirado o sono dos luandenses.
Já o sociólogo Agostinho Paulo que se mostra indignado com a problemática de encurtamento de vias, lamenta o agudizar da condição social das famílias angolanas, que chegam com esta prática a gastar valores avultados de ida e volta ao trabalho, e insta à s autoridades policiais e a quem de direito para entrar em campo e pôr termo ao fenómeno de encurtamento de vias.
Já o presidente da Associação Nova Aliança de Taxistas de Angola, (ANATA), Francisco Paciente, alerta aos cidadãos a pautarem por uma postura de denúncia, pelo facto de a classe “Azul e Branco”, estarem consciencializados sobre as implicações jurídico-penais desta prática.
Fonte: Correio da Kianda
