O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) é muito mais do que um partido político — é uma força histórica e estruturante que conduziu o povo angolano à independência, que consolidou a unidade nacional em tempos de guerra, e que sempre se manteve ao lado do povo nos momentos mais decisivos da nossa história. Diabolizar o MPLA, tentando responsabilizá-lo de forma cega e oportunista pela difícil conjuntura que o país atravessa, é um gesto desonesto, que ignora o papel nobre e patriótico desta grande organização política.
É preciso distinguir a instituição dos erros de alguns dos seus membros. A teimosia de certos dirigentes e quadros, que se afastaram da ética revolucionária e dos princípios fundadores do partido, não pode manchar a imagem colectiva de uma força política que continua a gozar do respeito do povo angolano. O MPLA é o partido da liberdade, da paz, da reconstrução nacional e da esperança.
A verdade é que grande parte da decadência da nossa soberania económica decorre da submissão às políticas neoliberais impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que têm sufocado a capacidade de o Estado angolano definir, com liberdade, o seu próprio rumo de desenvolvimento. A aceitação dessas medidas, muitas vezes contrárias aos interesses do povo, foi feita à revelia da vontade popular e à margem dos valores revolucionários que sempre animaram o MPLA.
O povo precisa de mais MPLA autêntico — aquele que nasceu do seio das comunidades, que defendeu a pátria com coragem, e que sempre acreditou no poder transformador da justiça social, da educação e do progresso económico inclusivo. É esse MPLA, próximo das massas, combativo e fiel ao seu compromisso com Angola, que deve prevalecer sobre os desvios e traições internas.
Hoje, mais do que nunca, é tempo de reafirmar a grandeza do MPLA, de resgatar o seu verdadeiro espírito e de, com coragem e lucidez, corrigir os caminhos errados, sem deixar que a história e a honra deste partido sejam sequestradas por interesses alheios ao povo.
Viva o MPLA! Viva Angola!
Por uma Pátria soberana, justa e próspera!
“De Militantes da VANGUARDA”.
